terça-feira, 18 de abril de 2017

Peça teatral aborda o racismo resgatando conto sobre a escravidão

Descrição para cegos: foto da atriz Sara Antunes em uma cena da peça. Ela está sentada no chão olhando para a câmera da fotógrafa de cima. Tem nas mãos utensílio de formato circular feito de palha traçada, conhecido como arupemba, e uma mandioca que parece ralar para produzir farinha. Atrás dela, há outra arupemba com grãos diversos.
Negrinha é um monólogo baseado no conto homônimo de Monteiro Lobato. A peça é de autoria do diretor Luiz Fernando Marques e da atriz Sara Antunes, de São Paulo. O espetáculo foi concebido em 2007. Dez anos depois, foi remontado e, em turnê pelo Nordeste, foi apresentado no dia primeiro no Centro Cultural Piollin. Ouça a entrevista que Sara Antunes concedeu a repórter Lívia Costa para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz), produzido pela Oficina de Radiojornalismo do curso de Jornalismo da UFPB (Annaline Araújo).

domingo, 16 de abril de 2017

Mulheres da UFPB se reúnem no combate à opressão



Descrição para cegos: foto da reunião do GT de Diversidade Étnica. Mostra uma sala de aula com mais de uma dezena de mulheres dispostas em um círculo.

                                                     Por: Elizabeth Souza

O seminário Mulheres e Universidade: por uma política institucional de combate às opressões realizado no dia 1º deste mês reuniu professoras, alunas, funcionárias e técnicas terceirizadas no Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. As participantes se organizaram em grupos de trabalho com os temas diversidade étnica, segurança e violência, participação e representação feminina nas instâncias universitárias, diversidade sexual e assistência estudantil. Ouça as entrevistas que fiz para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz), produzido pela Oficina de Radiojornalismo do curso de Jornalismo da UFPB.  

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Mulher indígena, opressão e retaliação

Descrição para cegos: foto das 3 índias potiguaras em pé, uma do lado da outra. À esquerda está Danieide Silva com uma coroa de flores na cabeça e segurando um chocalho; no centro, Antônia do Nascimento, que usa um cocar, tem um colar no pescoço e uma folha pintada em seu braço direito; à direita está Sanderline Ribeiro falando ao microfone, com um chocalho, o cocar na cabeça e um bracelete de penas no braço.

Por Annaline Araújo

A Articulação de Mulheres da UFPB realizou no início de abril o seminário “Mulheres e Universidade: por uma política institucional de combate às opressões”. O evento teve o intuito de compartilhar as opressões vivenciadas dentro da universidade e construir propostas para seu enfrentamento.
As índias potiguaras Danieide Silva, Sanderline Ribeiro e Antônia do Nascimento fizeram parte do grupo de trabalho “mulheres indígenas” representando o campus IV, da cidade de Rio Tinto, na Paraíba. O grupo de trabalho foi proposto para que as mulheres pudessem relatar as experiências amargas das opressões vivenciadas por ser mulher e, além do mais, indígena.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Baía da Traição realizará festival Potiguara

Descrição para cegos: a imagem do cartaz do evento. No centro, o nome Festival Indígena Potiguara e o local: Baía da Traição-PB. Um pouco abaixo, o período (19 a 23 de abril de 2017) e a frase: “Venha descobrir o universo potiguara”. Em seguida, as atividades que acontecerão: “esporte, gastronomia, educação, artesanato, shows musicais, exibição de filmes e muito mais”. Por fim, a marca da Prefeitura Municipal de Baía da Traição. O cartaz tem como base uma série de ilustrações imitando desenhos da arte indígena primitiva e, em torno da marca do evento, que reproduz uma máscara ritualística dentro de um losango, penas de várias larguras e tamanhos.

Por Elizabeth Souza

Conhecida por ser a etnia-tupi que mais resistiu aos ataques portugueses na época da colonização, os índios potiguaras serão temática de festival a ser realizado em Baía da Traição, o sexto município brasileiro com maior percentual de população indígena.
A abertura do evento acontecerá na próxima segunda-feira, às 10 horas, e será realizada nas ruínas da Igreja de São Miguel Arcanjo, padroeiro dos Potiguaras, na Vila São Miguel.

domingo, 9 de abril de 2017

Jogos Indígenas chegam à 7ª edição

Por Annaline Araújo
Descrições para cegos: na foto há dois índios
em pé. Ambos usam cocar, pintura, colares,
saia de palha e pinturas pelo corpo. Um está
segurando o arco com a mão esquerda e a
flecha na mão direita. O outro, à direita, é o
cacique Sandro Gomes, que fala ao
microfone, Atrás dele há vários curiosos e,
ao fundo, alguns toldos. 

O município de Rio Tinto, no Litoral Norte da Paraíba, sedia a sétima edição dos Jogos Indígenas. São 32 aldeias e cerca de 1.300 índios nas disputas de oito modalidades: corrida de tora, cabo de guerra, canoagem, arco e flecha, arremesso de lança, minimaratona, futebol de campo e futsal. As disputas vão até a próxima terça-feira, na aldeia Monte-Mor.
O objetivo dos Jogos Indígenas é fortalecer a união entre as aldeias e enaltecer as raízes. Os atletas reforçam isso utilizando todos os adereços, como cocar, pintura no corpo e colar.
Além das aldeias de Rio Tinto, também participam da competição equipes das cidades de Marcação e Baía da Traição. Uma pira feita de bambu com uma panela de barro acolhe o fogo simbólico dos jogos.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Docentes negros são minoria na USP




Descrição para cegos: a imagem mostra um gráfico em formato de pizza dividido em três partes que representam os percentuais de professores na USP categorizados quanto à raça. Brancos são 94,6%, amarelos 3,43% e negros 1,83%. Do gráfico principal é formado outro menor dividido em duas partes representando a quantidade de professores negros onde se lê: pardos 1,53% e negros 0,3%.
 

                                                          
Apesar de ser pioneira na discussão racial, a Universidade de São Paulo é bastante conhecida por episódios de racismo. Algumas polêmicas que envolveram a instituição quanto a adoção de cotas revelam a forma como aborda a pluralidade racial. Um estudo realizado pela pesquisadora Viviane Angélica ajuda a evidenciar ainda mais essa realidade. A pesquisa publicada no site da Agência Universitária de Notícias da USP traçou um perfil étnico-racial dos docentes da universidade e constatou o ínfimo número de professores negros na instituição. (Elizabeth Souza)