sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

A infância e o racismo

Descrição para cegos: A foto retrata uma criança sentada olhando para a frente. No canto superior direito há a sigla CEERT.
O projeto Direito da Criança e do Adolescente na Promoção da Igualdade Racial criou uma campanha contra o racismo na infância. A ação intitulada Racismo na infância: uma forma de maus-tratos reúne vídeos com histórias reais de crianças que sofreram algum ato racista, as quais são interpretadas por atores mirins. O trabalho é coordenado pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), organização não-governamental que desenvolve projetos voltados para a promoção da igualdade racial e de gênero. Confira os vídeos da campanha. (Pedro Neri)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Você não quer enxergar?

Descrição para cegos: A imagem mostra a figura de uma pessoa desfocada pela lente de óculos, que está no primeiro plano da foto.
Por Pedro Neri

Você não quer enxergar?
Então, olha pro teu lado no banco do ônibus.
Na cadeira da sala de aula.
Na tua frente, te ensinando.
Cuidando da tua saúde.
Limpando o chão da tua casa.
Te fazendo rir.
Pensou que eu não iria resistir, não é?
Olha eu aqui, rezando por ti e por todos.

Você ainda tem certeza que não me enxerga? Não tá me escutando?
Os raps que você ouve não te recordam nada? 
“Olá, boa noite!” Sim, esse aí sou eu na tua TV, falando pra você e pro mundo.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Senti na pele

Descrição para cegos: A foto mostra o jornalista Ernesto Xavier segurando um quadro, no qual se lê: 3 PRETOS JUNTOS SÓ PODEM SER BANDIDOS. "E ALÉM DE TUDO É MACUMBEIRO!". Na parte inferior esquerda está escrito o nome do projeto: SENTI NA PELE.
O jornalista Ernesto Xavier, da cidade do Rio de Janeiro, criou uma campanha contra o racismo. Intitulada “Senti na pele”, a ação tem como objetivo mostrar relatos de pessoas negras que já sofreram algum ato racista. O projeto tem uma página no Facebook, na qual constam fotos e depoimentos que denunciam a discriminação racial. Confira a página do projeto aqui. (Pedro Neri)

sábado, 5 de dezembro de 2015

Ato racista faz projeto criar atividade para conscientizar contra o preconceito

Descrição para cegos: a foto mostra a estudante Ewellyn Lima, cujo nome está escrito no canto superior direito. Ela está sorrindo para a câmera.
A mudança adotada no Projeto Canguru: movimentando pais e filhos foi apresentada durante a sexta edição da Jornada de Pesquisas em Artes Cênicas. O trabalho resultante dessa dinâmica é de autoria de Maeza Donnianni e Ewellyn Lima. Elas são voluntárias do Projeto Canguru e estudantes do curso de Dança da Universidade Federal da Paraíba. O trabalho acadêmico é intitulado Proposição no projeto Canguru: movimentando pais e filhos, direcionada a reflexão sobre racismo. A ideia de desenvolver o trabalho surgiu a partir de um ato racista ocorrido em uma aula com famílias participantes do projeto. A dinâmica reuniu aspectos da cultura africana, como a dança de Oxum e personagens negros. O Projeto Canguru objetiva estimular a interação de crianças de zero a 24 meses com os pais, através do movimento. Ele foi idealizado pela professora do curso de Dança da UFPB Juliana Costa Ribeiro e está em atividade há mais de um ano. Eu entrevistei uma das autoras do trabalho, a estudante do curso de Dança da UFPB Ewellyn Lima. Ouça a entrevista. (Pedro Neri)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Vídeo discute o racismo na escola

Descrição para cegos: A imagem é composta por um fundo da cor preta e a seguinte frase, em branco: NINGUÉM NASCE ASSIM
Professores e alunos do Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro, produziram um vídeo contra o racismo. O documentário “Ninguém Nasce Assim” reuniu depoimentos de professores e estudantes da instituição, a partir de um ato racista ocorrido com um aluno. O vídeo tem como objetivos refletir e discutir o tema no ambiente escolar, assim como em outros setores da sociedade brasileira. (Pedro Neri)