terça-feira, 30 de outubro de 2018

Orixás: os super-heróis dos negros


Por Adilson Santana

Com intuito de desmistificar a cultura higienista em relação às religiões de matizes africanas, uma produtora nigeriana produziu o filme “Oya - Rise Of the Superorisha”, que mostra um mundo onde os orixás foram esquecidos pela população da época. Entretanto, Oyá, orixá que ainda mantém contato com os humanos, é a responsável por encontrar uma adolescente que foi sequestrada e a única que pode reabrir o caminho entre os humanos e os deuses africanos. Nesse sentido, o filme busca discutir o direito ao culto religioso, garantia fundamental que está prevista na declaração de direitos humanos e na constituição federal brasileira de 88. Desse modo, o filme é uma referência em colocar em pauta o movimento negro. 
A produção do longa só foi possível a partir de uma vaquinha, criada e compartilhada a partir das redes sociais da produtora . O filme teve estreia mundial no dia 18 de julho de 2014.  Assista ao trailer

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Animação francesa ressalta a negritude e costumes africanos

Descrição para cegos: imagem de Kirikú e dois animais encarando a feiticeira Kabará, quem tem maior destaque em relação ao pequeno guerreiro.  

Por Adilson Santana
Uma série de animação infantil francesa, lançada em 1998, intitulada de “Kirikú e a Feiticeira”, é uma das obras que conta a história de um bebê superdotado que nasceu com a missão de proteger a vila onde cresceu, da feiticeira Kabará. Além de contar a história de uma lenda, ambientada no continente africano, o filme busca, de forma didática, falar dos costumes  e cotidiano da tribo.
        Kirikú é um dos primeiros produtos cinematográficos que busca representar o movimento negro, dando ênfase a diversos aspectos da personalidade do protagonista da história, que é negro. A animação versa sobre os direitos humanos, quando problematiza a dominação de Kabará sobre a tribo de Kirikú.
Para assistir  clique aqui.