segunda-feira, 27 de março de 2017

Enaltecendo as raízes Potiguaras

Descrição para cegos: Neto Potiguara e Izaías Marcolino sendo entrevistados por uma moça, que está de costas para a foto. Os dois estão em um auditório, vê-se que atrás deles há algumas cadeiras vazias. Os dois estão usando cocar e alguns colares.
Por Annaline Araújo

O grupo de Cultura e Estudos em Turismo (GCET) promoveu uma palestra na UFPB que debateu questões envolvendo o turismo nas aldeias Potiguara, na Baía da Traição, na Paraíba. A mesa foi composta por Gonzaga Júnior, graduado em Ciências Sociais e Mestre em Sociologia; Izaías Marcolino, pajé Potiguara, professor indígena e artesão; Neto Potiguara, vice-coordenador da Organização dos Jovens Indígenas Potiguara da Paraíba; e o fotógrafo Márcio Ramos, que registra imagens do cotidiano Potiguara.  

segunda-feira, 20 de março de 2017

Feminismo negro lutou por afirmação política no 8 de Março


Descrição para cegos: foto de Terlúcia Silva segurando uma faixa onde se vê escrito, em letras grandes: “Parem de nos matar!” Em seguida, em letras menores e entre parênteses, lê-se “Paraíba em marcha”. Ela está em pé, no espaço do Ponto de Cem Réis, vendo-se ao fundo, integrantes da marcha do 8 de março portando faixas e cartazes.


Os movimentos feministas negros de João Pessoa reforçaram a resistência em torno da figura da mulher negra no Dia Internacional da Mulher. Segundo Terlúcia Silva, coordenadora do Grupo Bamidelê, uma associação de mulheres negras na Paraíba, elas não tinham o que comemorar nesse dia. Apesar disso, Terlúcia reconhece a importância da data para reafirmar a luta das mulheres negras frente à onda conservadora que acontece no Brasil. Ela esteve presente na mobilização do dia 8 de Março em João Pessoa, que se concentrou no Ponto de Cem Réis, no centro da capital. Desse local, as manifestantes se dirigiram para o prédio do INSS em protesto contra a reforma da previdência. Dali, prosseguiram até a sede do Incra, marcando posição em defesa dos movimentos sociais, entre eles sem-terra e indígenas. Ouça a entrevista que Terlúcia Silva concedeu ao repórter Vitor Feitosa para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz), produzido pela Oficina de Radiojornalismo do curso de Jornalismo da UFPB (Annaline Araújo)
                                       

quarta-feira, 15 de março de 2017

Semana do Dia Internacional da Mulher foi marcada por eventos na UFPB

Descrição para cegos: foto da professora Solange Rocha ao lado de um banner onde se lê "NEABI - Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro-Brasileiros e Indígenas/UFPB". Solange veste uma camisa da campanha "Moren@, não. Eu sou negr@" que consiste nessas duas frases circulando o perfil de uma pessoa negra. No slogan, a letra no final das duas palavras foi substituídas pelo símbolo de arrouba (@)), recursos gráfico usado para representar todos os gêneros. (foto: Elizabeth Souza)
Rodas de diálogo, exibição de filmes e exposições fizeram parte da programação. A semana de eventos envolveu debates sobre o papel e a importância da luta das mulheres por uma sociedade mais igualitária. Fez parte da programação a roda de diálogo Feminismo Negro no Brasil e Campanha de identidade racial: moren@, não. Eu sou negr@! Ministrada pelas professoras Solange Rocha e Rayssa Carvalho, a roda destacou a luta das mulheres contra os retrocessos sociais. Ouça a entrevista que fiz com a professora Solange Rocha para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110KHz), produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB (Elizabeth Souza).

domingo, 5 de março de 2017

A dificuldade de vestir a pele negra

Descrição para cegos: mulheres negras com turbantes em uma marcha contra o racismo segurando um cartaz e sorrindo para a foto.

A jornalista Eliane Brum publicou em sua coluna no jornal El País Brasil uma carta a Thauane, jovem branca que usa turbante por ter perdido os cabelos devido ao tratamento contra um câncer. Uma postagem de Thauane nas redes sociais, em que narra ter sido abordada por uma mulher negra que a acusou de apropriar-se indevidamente de um símbolo da cultura dos povos de origem africana desencadeou um debate acirrado. Em sua carta , Eliane Brum confessa sua dificuldade de vestir a pele negra, ela sendo branca, principalmente quando se cresce observando o racismo como uma condição natural. (Annaline Araújo)