segunda-feira, 20 de março de 2017

Feminismo negro lutou por afirmação política no 8 de Março


Descrição para cegos: foto de Terlúcia Silva segurando uma faixa onde se vê escrito, em letras grandes: “Parem de nos matar!” Em seguida, em letras menores e entre parênteses, lê-se “Paraíba em marcha”. Ela está em pé, no espaço do Ponto de Cem Réis, vendo-se ao fundo, integrantes da marcha do 8 de março portando faixas e cartazes.


Os movimentos feministas negros de João Pessoa reforçaram a resistência em torno da figura da mulher negra no Dia Internacional da Mulher. Segundo Terlúcia Silva, coordenadora do Grupo Bamidelê, uma associação de mulheres negras na Paraíba, elas não tinham o que comemorar nesse dia. Apesar disso, Terlúcia reconhece a importância da data para reafirmar a luta das mulheres negras frente à onda conservadora que acontece no Brasil. Ela esteve presente na mobilização do dia 8 de Março em João Pessoa, que se concentrou no Ponto de Cem Réis, no centro da capital. Desse local, as manifestantes se dirigiram para o prédio do INSS em protesto contra a reforma da previdência. Dali, prosseguiram até a sede do Incra, marcando posição em defesa dos movimentos sociais, entre eles sem-terra e indígenas. Ouça a entrevista que Terlúcia Silva concedeu ao repórter Vitor Feitosa para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz), produzido pela Oficina de Radiojornalismo do curso de Jornalismo da UFPB (Annaline Araújo)
                                       

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