terça-feira, 25 de outubro de 2016

Estudo avaliou participação de homens negros na Guarda Nacional oitocentista

Descrição para cegos: a imagem mostra a professora Solange Rocha falando, ligeiramente voltada para sua esquerda.

A pesquisa, vinculada ao Departamento de História da UFPB, analisou o trabalho realizado por homens negros paraibanos na Guarda Nacional. Ela integra um estudo mais amplo, intitulado Gente Negra no Nordeste Oitocentista: Arranjos Familiares e Redes de Sociabilidade. O trabalho foi coordenado pela professora Solange Rocha, que orientou a estudante Josilene Pacheco. Outro aspecto importante do estudo foi destacar a posição social que os homens negros ocupavam no período entre os anos 1851 e 1860.Ouça a entrevista que fiz com Solange Rocha para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110KHz), produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. (Danilo Monteiro)


terça-feira, 18 de outubro de 2016

O Haiti resiste

Descrição para cegos: a imagem mostra um homem tentando levantar uma mulher que está sendo arrastada por uma correnteza de água enlameada. Ele tenta levantá-la com a mão direita e com a mão esquerda segura uma sacola grande. Chove. Em segundo plano outros homens observam e alguns se protegem da chuva com guarda-chuva e sacos.

O site Esquerda Diário criticou a preocupação seletiva com as vítimas do furacão Matthew. O autor, Lourival Aguiar Mahin, afirma que a mídia internacional estava mais comovida com possibilidade de o furacão atingir a Flórida (EUA) do que com a devastação que causou no Haiti em 4 de outubro. A matéria mostra o descaso da imprensa com tragédias em países e cidades pobres onde a população é majoritariamente negra. Confira a matéria aqui. (Carmem Ferreira)

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Blackface: a cena vetada ao artista negro - I

Descrição para cegos: foto mostra o professor Antônio Novaes, no estúdio, falando ao microfone enquanto gesticula com a mão direita. No fundo aparece um aluno de Jornalismo assistindo à gravação.
A expressão tem origem no século XIX, quando era comum o uso de atores e atrizes de cor branca com o rosto pintado de carvão representando personagens negros. Hoje blackface assume outras formas, sendo a mais usual a interdição de papéis de destaque a artistas negros. Para falarem sobre isso, o Espaço Experimental recebeu os professores Antônio Novaes, pesquisador do Neabi (Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indígenas da UFPB) e Elio Flores, do Departamento de História, estudioso da narrativa histórica sobre a produção intelectual afro-brasileira contemporânea. Ouça o painel que fiz com meu grupo para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110KHz), produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB (Juliana Souza).

Blackface: a cena vetada ao artista negro- II

Descrição para cegos: foto do professor Elio Flores mostra-o gesticulando com as duas mãos enquanto fala ao microfone.
A expressão tem origem no século XIX, quando era comum o uso de atores e atrizes de cor branca com o rosto pintado de carvão representando personagens negros. Hoje blackface assume outras formas, sendo a mais usual a interdição de papéis de destaque a artistas negros. Para falarem sobre isso, o Espaço Experimental recebeu os professores Antônio Novaes, pesquisador do Neabi (Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indígenas da UFPB) e Elio Flores, do Departamento de História, estudioso da narrativa histórica sobre a produção intelectual afro-brasileira contemporânea. Ouça o painel que fiz com meu grupo para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110KHz), produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB (Juliana Souza). 

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Representatividade x objetificação feminina

Descrição para cegos: imagem mostra 8 candidatas de um concurso de beleza. Propositalmente, a foto foi distorcida aplicando-se um efeito que imita gás neon.
Carmem Ferreira

        Raissa Santana, candidata do Paraná, ganhou o concurso Miss Brasil 2016. Ela é a segunda negra a ganhar o Miss Brasil. A primeira foi Deise Nunes, em 1986.
        Depois de 30 anos sem uma candidata negra vencedora, Raissa foi eleita a mulher mais bela do país. A edição do concurso, que aconteceu no dia 1º de outubro, também foi a edição com o maior número de candidatas negras: a própria Raissa e as que representaram os estados do Rondônia, Maranhão, Bahia, Espírito Santo e São Paulo.
        Segundo uma pesquisa de 2014 realizada pelo IBGE, 54% da sua população brasileira se autodeclarava negra ou parda. Ainda assim, o padrão de beleza brasileiro não condiz com esses dados. A beleza retratada não é negra, é branca, remetendo sempre ao padrão europeu.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Expressões racistas no vocabulário brasileiro

Descrição para cegos: desenho de uma negra vestindo blusa multicolorida. Com os dedos da mão direita ela parece contar até 3 e da sua boca sai um balão com a frase "Bora abolir de vez?!"

O site Modefica publicou uma matéria mostrando palavras e expressões racistas que fazem parte do vocabulário popular brasileiro. No texto a autora Stephanie Ribeiro faz uma análise de algumas delas e mostra a relação com o racismo. A matéria visa conscientizar os leitores sobre teor pernicioso dessas palavras e expressões e incentivar o desuso delas. Confira aqui a matéria. (Carmem Ferreira)

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Projeto discutiu diversidade étnico-racial no ambiente escolar

Descrição para cegos: foto de Suzany sorrindo, olhando para a câmera.
O evento aconteceu no dia 27 e, na forma de minicurso, ressaltou a importância das diversidades étnica e racial para uma formação adequada dos docentes. Os ministrantes apontaram a necessidade de discutir questões como racismo e fortalecimento das identidades nas escolas. Outro aspecto tratado foi a proposta de melhorias nas práticas pedagógicas com o intuito de ampliar a discussão sobre a diversidade. O curso foi uma das atividades promovidas no mês de setembro pelo projeto Gênero e Diversidade na Escola: a importância da formação docente. Os palestrantes foram os mestrandos do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPB José Romário e Suzany Silva. Ouça a entrevista que fiz com Suzany Silva para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110KHz), produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. (Danilo Monteiro)

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Café Geográfico debateu populações tradicionais do Litoral Sul da Paraíba

Descrição para cegos: imagem mostra a professora Amanda Marques sentada, olhando para a sua esquerda. Em torno há algumas cadeiras vazias e, na sua frente, um notebook fechado sobre um suporte. 
Na sua sessão de setembro, o Café Geográfico abordou questões como territorialização, expansão urbana e os conflitos na região do Litoral Sul. No debate se buscou compreender como aquelas populações tradicionais se movimentam e se articulam no espaço em que vivem. A professora do Departamento de Ciências Básicas e Sociais da UFPB Amanda Marques foi a convidada para abordar o tema. Ouça a entrevista que fiz com a docente Amanda Marques para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9h, na Rádio Tabajara AM (1.110 khz). (Juliana Souza)