quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Resenha do filme Histórias Cruzadas

Descrição para cegos: a imagem é a capa do filme Histórias Cruzadas, cujo nome está destacado no canto superior direito. À esquerda, vê-se algumas imagens do filme. À direita, duas personagens negras estão em pé e duas personagens brancas estão sentadas em um banco de praça.
Por Jullyane Baltar

         A história se passa em Mississipi, Estados Unidos da América, na década de 1960, período em que Martin Luther King fez seu discurso “Eu tenho um sonho” no evento conhecido como Marcha de Washington pelo Trabalho e pela Liberdade, que defendia direitos iguais para todos diante de cerca de 250 mil pessoas. 
        A história principal gira em torno de uma jornalista recém- formada chamada Skeeter. Ela sonha em ser escritora e ao voltar para a cidade que nasceu e foi criada, se incomoda com o racismo espalhado como se tudo fosse normal. Após algumas situações, as empregadas domésticas começam a criar coragem para falar com Skeeter sobre suas vidas e seus empregos. Com dificuldade e causando algumas confusões, consegue depoimentos de mais de 12 mulheres que sofreram vários tipos de preconceitos em uma época na qual os negros apesar de libertos da escravidão, vivem de forma humilhante devido à segregação racial ainda existente. 
       
As entrevistas feitas por Skeeter se torna um livro que é sucesso de vendas e ela consegue vaga em um grande Jornal de Nova York. O filme do diretor Tate Taylor é baseado em histórias reais e trata não somente do racismo, segregação racial, mas também de sexismo. A maioria das mulheres dessa época subjulgavam suas vontades, talentos para não ficarem faladas na cidade pequena e havia muita cobrança para que se casassem. 
         Skeeter é uma das mulheres que não se enquadra nesses padrões e não desiste de seu sonho profissional. O filme foi baseado no livro “The Heldp” e recebeu quatro indicações ao Oscar em 2012.

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