terça-feira, 17 de março de 2015

Unidos somos melhores

Descrição para cegos: a imagem traz na parte superior dois ovos (um branco e um escuro) com o nome DIVERSIDADE. Na parte inferior da imagem, os dois ovos estão quebrados, revelando a gema e a clara do seu interior, acompanhados da seguinte frase: Por dentro, somos a mesma coisa.
Por Jullyane Baltar

Negro, índio, branco, oriental, nordestino ou sulista, que diferença há por dentro? Nenhuma. Em todos os seres humanos, animais racionais, correm a mesma cor de sangue, a mesma constituição corporal. Por que uma raça seria superior? Melhor que outra?
Nos dias que sucederam o resultado da eleição presidencial no Brasil, por exemplo, o xenofobismo (medo ou aversão a outras raças e culturas), reinou nas redes sociais. Só o que se viam eram postagens de pessoas com discursos carregados de ódio e desprezo pelos eleitores das regiões Norte e Nordeste do país, onde a presidenta Dilma recebeu a maioria dos votos. Mas em que resultará essa segregação? Somente em discórdias, separações, ódio e perseguições.
Esse comportamento é mais vergonhoso que a goleada da seleção alemã pra cima da brasileira na Copa do Mundo de 2014 e não provoca desenvolvimento algum. Ao contrário, é um retrocesso.
Por falar em Copa, têm sido recorrentes as manifestações racistas em campos de futebol, por parte da torcida aos jogadores e casos até de técnicos com jogadores. Algo que deveria ser um momento sadio de diversão para os espectadores e ao mesmo tempo ser aproveitado pelos atletas para pregar a união entre as diversas raças, já que muitos jogam fora de seus países de origem, tem acabado em desrespeito, brigas e vergonha.
Nossas divergências tanto na aparência, no falar, no pensar e no agir nos propiciam uma diversidade cultural muito rica. E se aprendermos a enxergar isso como uma potencialidade por estarmos todos dentro de um mesmo território, o resultado só tende a ser positivo.
Somos todos necessários para o funcionamento e desenvolvimento de um conjunto. Podemos não concordar, não gostar de algo, mas, no mínimo, devemos respeitar a opinião alheia para termos uma boa convivência. 



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