Por Jullyane Baltar
Negro,
índio, branco, oriental, nordestino ou sulista, que diferença há por dentro?
Nenhuma. Em todos os seres humanos, animais racionais, correm a mesma cor de
sangue, a mesma constituição corporal. Por que uma raça seria superior? Melhor que
outra?
Nos
dias que sucederam o resultado da eleição presidencial no Brasil, por exemplo,
o xenofobismo (medo ou aversão a outras raças e culturas), reinou nas redes
sociais. Só o que se viam eram postagens de pessoas com discursos carregados de
ódio e desprezo pelos eleitores das regiões Norte e Nordeste do país, onde a
presidenta Dilma recebeu a maioria dos votos. Mas em que resultará essa
segregação? Somente em discórdias, separações, ódio e perseguições.
Esse
comportamento é mais vergonhoso que a goleada da seleção alemã pra cima da
brasileira na Copa do Mundo de 2014 e não provoca desenvolvimento algum. Ao
contrário, é um retrocesso.
Por
falar em Copa, têm sido recorrentes as manifestações racistas em campos de
futebol, por parte da torcida aos jogadores e casos até de técnicos com
jogadores. Algo que deveria ser um momento sadio de diversão para os espectadores
e ao mesmo tempo ser aproveitado pelos atletas para pregar a união entre as diversas
raças, já que muitos jogam fora de seus países de origem, tem acabado em
desrespeito, brigas e vergonha.
Nossas
divergências tanto na aparência, no falar, no pensar e no agir nos propiciam
uma diversidade cultural muito rica. E se aprendermos a enxergar isso como uma
potencialidade por estarmos todos dentro de um mesmo território, o resultado só
tende a ser positivo.
Somos
todos necessários para o funcionamento e desenvolvimento de um conjunto.
Podemos não concordar, não gostar de algo, mas, no mínimo, devemos respeitar a
opinião alheia para termos uma boa convivência.
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