Por Ítalo Di Lucena
“Elas precisam pensar
que podem, sim, machucar o outro com uma declaração que pode parecer simples.”
A frase que nos faz refletir foi dita por Gabriela Monteiro, de 26 anos. A
jovem é estudante do curso de Design de Moda na Puc-RIO e alega ter sido vítima
de racismo por parte de duas professoras.
Segundo a estudante, no
caso mais recente, ela teria sido chamada de “Leão”, pelos simples fato de
assumir o seu cabelo natural. Essa não seria a primeira vez que as ofensas
teriam acontecido. Inconformada, ela pediu ajuda. Gabriela denunciou as
professoras por meio de um texto postado no Facebook.
Entre outras coisas, ela
desabafa: “Sabe aquele nó na garganta, aquela angústia que você sente lá no
fundo e a falta de certeza sobre qual o melhor caminho pra escolher?”
E aí, qual o melhor
caminho a ser seguido? Levar as ofensas na brincadeira? Procurar as
autoridades? Informar à instituição de ensino o fato? Ela fez mais que isso. A
estudante compartilhou os medos, as inseguranças e as angústias com o mundo. O
grito de socorro nas redes sociais também veio como um grito de liberdade. Ela
ganhou apoio, teve o texto curtido, comentado, compartilhado e aplaudido.
De forma pacífica, a
jovem expôs o problema e se colocou no papel de espelho. Espelho de milhares de
pessoas que não têm a mesma coragem de Gabriela e sofrem com o preconceito
vindo até de quem menos se espera: pessoas que deveriam educar.
Como pode isso e inaceitavel um cara com raizes tao fortes se tao fraco ao ponto de usa de racismo o mesmo de suas origens poi eu repudio toda forma de racismo pois sou filho de negro fui adotado por negros pois tenho a cor parda mais me considero negro negao preto seja la como for chega nao da mais pra atura.
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