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Descrição para cegos: a foto retrata dois meninos, um branco e um negro de mãos dadas. Ao fundo, 8 crianças e 5 adultos estão abraçados. |
Foto: Rogério Capela
O tema da diversidade étnico-racial deveria começar
a ser debatido nos primeiros anos escolares. A determinação de uma só cultura, além
de anular a identidade das pessoas, vem distorcer o entendimento da realidade,
principalmente quando falamos em crianças.
Não podemos permanecer admitindo que o outro, visto
como “diferente”, tenha que se reprimir ou aderir à cultura de quem controla o
poder, mandando e determinando o que é apropriado.
O ambiente escolar é o lugar onde os níveis sociais
e as classes marginalizadas e menos privilegiadas pela sociedade dão início a
um período de transição do seu modelo de vida, jeito de ser, aprender e de
significar. A escola constitui também o recinto onde esses grupos e classes
veem a oportunidade da transformação e crescimento social, cultural e
econômico. Nesse espaço é muito comum vermos também a aparição de um modelo
cultural que é tido como mais significante que os outros. E é exatamente essa atitude
de uma só cultura, que exclui e reprime, que precisa ser verificada e eliminada
das atividades no seio dos estabelecimentos de ensino, que se apresentam desde
os níveis de base, passando pelo Médio e chegando até o nível Superior.
Dessa forma é que diferentes grupos étnicos vêm
trabalhando atualmente pelo reconhecimento cultural. Deseja-se um desenvolvimento
social novo, combate-se através da superação da discriminação, do abuso e das
desigualdades entre os povos toda essa exclusão e exploração de grupos étnicos.
Por intervenção da cultura almeja-se garantir nessa natureza de diversidades as
diversas individualidades.
Jude Alves
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