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Descrição para cegos: A ilustração é composta por um fundo da cor preta e a frase reaja ou será morta!, em cor amarela, e a frase reaja ou será morto!, em cor branca. |
Foto: Divulgação
No
dia 22 de agosto acontece a II Marcha contra o Genocídio do Povo Negro. O
movimento começou com a campanha Reaja
ou será morto, Reaja ou será morta. Aqui na Paraíba, o movimento também
ganhou força e estudantes e professores da Universidade Federal da Paraíba
estão se mobilizando para envolver toda a população negra do Estado nessa
marcha. Eu conversei com duas estudantes que compõem o grupo Reaja Jampa,
Helainy Souza e Janiffer Xavier. A seguir você confere todos os detalhes sobre
a campanha na Paraíba. (Thais Vital)
Blog: Qual o objetivo da Campanha Reaja ou será morto, reaja
ou será morta?
Helainy:
A luta maior do Reaja é contra a lamentável mortandade de jovens e adultos,
negros e negras no nosso país, quando verificamos que a pobreza e a
marginalidade têm cor. O objetivo da marcha é denunciar e reivindicar os
direitos de todos que são julgados pela cor de sua pele, lutamos contra toda e
qualquer forma de discriminação étnico racial declarada, e em especial contra o
lamentável genocídio da população negra, denunciando assim a forte truculência
policial que verificamos frente às comunidades e à desigualdade social que
nossa gente negra experimenta.
Blog: Quantos membros compõem o Reaja Jampa? Como esse grupo foi articulado aqui na Paraíba?
Helainy:
O grupo é composto por treze pessoas, dentre elas estudantes e professores da
UFPB e também contamos com colaboradores que ajudam e apoiam a causa. O Facebook foi uma ferramenta essencial
para que o grupo crescesse e tomasse corpo. O Reaja também recebeu o apoio do NEABI-
Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro- Brasileiros e Indígenas, da UFPB, que cede
espaço também para divulgação da Marcha e do Movimento Reaja, além de ser o
principal espaço onde fazemos nossas reuniões.