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Descrição para cegos: A imagem retrata a professora Ana Raquel Rosas. Ela sorri para a câmera e seu nome está destacado em letras azuis. O fundo da imagem é da cor verde. |
quarta-feira, 18 de março de 2015
Pesquisa avalia resistência às cotas na UFPB
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terça-feira, 17 de março de 2015
Unidos somos melhores
Por Jullyane Baltar
Negro,
índio, branco, oriental, nordestino ou sulista, que diferença há por dentro?
Nenhuma. Em todos os seres humanos, animais racionais, correm a mesma cor de
sangue, a mesma constituição corporal. Por que uma raça seria superior? Melhor que
outra?
Nos
dias que sucederam o resultado da eleição presidencial no Brasil, por exemplo,
o xenofobismo (medo ou aversão a outras raças e culturas), reinou nas redes
sociais. Só o que se viam eram postagens de pessoas com discursos carregados de
ódio e desprezo pelos eleitores das regiões Norte e Nordeste do país, onde a
presidenta Dilma recebeu a maioria dos votos. Mas em que resultará essa
segregação? Somente em discórdias, separações, ódio e perseguições.
Esse
comportamento é mais vergonhoso que a goleada da seleção alemã pra cima da
brasileira na Copa do Mundo de 2014 e não provoca desenvolvimento algum. Ao
contrário, é um retrocesso.
sexta-feira, 13 de março de 2015
Um racista negro
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Descrição para cegos: a imagem mostra o ator Marcello Melo, no canto esquerdo. No canto direito, a postagem racista que ele compartilhou no Instagram. |
Por Marijane Mendes
O ator, cantor e compositor, Marcello
Melo Júnior, postou recentemente em seu Instagram (@marcellomelojr) a foto de
uma mulher negra, expondo e ridicularizando a imagem dela. Com 7.164 curtidas e
999 comentários, Marcello foi elogiado e apoiado pela maioria de seus
seguidores. Essa foi a primeira ridicularização de uma mulher negra que o ator
deu início naquela noite.
Se sentindo encorajado diante de
várias mensagens de apoio à publicação, o ator fez um print de um comentário de
manifestação contrária da advogada Laura Astrolábio e postou como foto na mesma
rede social menosprezando a opinião da advogada. Essa foi a segunda exposição
negativa de mais uma mulher negra.
Laura em sua página do Facebook, Status de Relacionamento, fez
uma publicação direcionada ao ator Marcello Melo deixando clara sua indignação diante
do que foi escrito por ele. Outras mulheres manifestaram solidariedade à
advogada e, em resposta, receberam os seguintes insultos do ator: “Vai se f..
feia pra c...! Horrível você. Feia e ridícula” e “Vai caçar marido! Mau comida
não.. pq ninguém deve comer vocês”. Assim temos a terceira ridicularização a
mulher negra cometida pelo global, agora com fortes elementos de misoginia.
segunda-feira, 9 de março de 2015
O grito após o nó na garganta
Por Ítalo Di Lucena
“Elas precisam pensar
que podem, sim, machucar o outro com uma declaração que pode parecer simples.”
A frase que nos faz refletir foi dita por Gabriela Monteiro, de 26 anos. A
jovem é estudante do curso de Design de Moda na Puc-RIO e alega ter sido vítima
de racismo por parte de duas professoras.
Segundo a estudante, no
caso mais recente, ela teria sido chamada de “Leão”, pelos simples fato de
assumir o seu cabelo natural. Essa não seria a primeira vez que as ofensas
teriam acontecido. Inconformada, ela pediu ajuda. Gabriela denunciou as
professoras por meio de um texto postado no Facebook.
quarta-feira, 4 de março de 2015
Meu cabelo incomoda
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Descrição para cegos: a ilustração mostra uma jovem negra de óculos e cabelos cacheados. |
Por Marijane
Mendes
Ao caminhar com algumas amigas de curso dentro na
Universidade Federal da Paraíba, onde funciona a feira agroecológica, recebo
uma agressão gratuita e injusta de um senhor aparentando uns 60 anos de idade.
Seu nome é Saulo Xavier Batista, economista e ex-professor da UFPB. Ele estava
em uma barraca que vende tapiocas. Ao me ver passar, fez os seguintes
comentários: “ Olha aquela nêga lá. Um cabelo desse até rato deve ter. Se ela
tomasse um banho eu até teria alguma coisa”. Confesso que foi a primeira vez
que sofri esse tipo de ofensa tão humilhante, o que a lei qualifica como injúria
racial.
Vivenciei um momento de plena materialização de um discurso
opressor que causou em mim uma grande dor. Nem a minha segurança enquanto
mulher negra, nem a minha autoestima quanto a beleza do meu cabelo foram
abaladas, mas o discurso opressor me fez refletir sobre o sentimento de incômodo
que o cabelo crespo/cacheado causa em algumas pessoas. A minha experiência não
é um fato isolado, diversas mulheres negras sofrem com o racismo todo santo dia.
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